Cheguei
em Almirante às 6:15 e logo peguei um táxi compartilhado até o porto (US$ 1). O
porto é longe, não dá prá ir a pé. O barco para Bocas custa US$ 6 e leva 45 min.
A
cidade de Bocas del Toro é muito feia, há muito lixo espalhado pelas ruas, há
esgoto a céu aberto e as praças tem aspecto de abandono. É comum ver urubus
bicando o lixo.
Me
instalei no hotel Cayo Zapatilla (US$25), próximo a praça central . Tomei café
em um lugar muito simples em frente ao Hotel Cristina (não lembro o nome) e
paguei US$ 2 por uma hojalda (uma massa frita) com salsicha e café puro. Em
seguida contratei o passeio para Cayo Zapatilla e Cayo Coral que também incluía
uma passada na baía dos golfinhos (US$ 30). Às 10:00 eu fui para o cais e nesse
instante começou a cair uma chuva torrencial. Foram distribuídos sacos de lixo
para improvisar uma capa e o barco partiu em meio a tormenta. O trajeto não foi
nada agradável, além da chuva, o mar agitado e o vento deixaram as pessoas com
frio e completamente molhadas.
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Cais de Bocas del Toro |
Para
quem vive no Brasil e já cansou de ver golfinhos dando piruetas na praia, a
baía dos golfinhos é um tédio. Após longos períodos de espera é possível ver
uma ou duas barbatanas ao longe e os turistas gritam, aplaudem e tiram fotos,
hahaha.
Cayo
Zapatilla é uma ilha deserta com muita vegetação, areias brancas e mar azul que
em dias de sol deve ser maravilhoso. Então se estiver chovendo deixe esse
passeio para outro dia. O mesmo vale para
Cayo Coral, um local ótimo para fazer snorkelling, com corais coloridos e
muitos peixes. Na volta, o barqueiro passou por algumas ilhotas onde pudemos
ver centenas de estrelas do mar e também um bicho preguiça.
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Cayo Zapatilla |
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Cayo Zapatilla |
De volta ao hotel eu só queria saber de um banho e uma boa noite de sono, o que não aconteceu. Um bando de argentinos bêbados e/ou drogados que estavam nos quartos próximos ao meu, passaram a noite toda gritando e fazendo baderna.
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