Para minha alegria o dia amanheceu ensolarado. Paguei a conta do hostel e pedi para guardarem minha mochila até o dia seguinte. Comprei bananas, maçãs e água para comer ao longo da trilha (foi bom ter levado, porque só havia um único ponto de venda no caminho). O barco chegou às 10:00 em Challapampa e logo um guia se apresentou e explicou como seria a visita e também sobre a tarifa de ingresso no lado norte (Bs 10) e no lado sul(Bs 15). Não curto muito essas visitas guiadas, principalmente com um grupo grande, mas achei que valeu a pena ouvir as explicações.
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Isla del Sol |
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Challapampa - lado norte da Isla del Sol |
O bilhete de acesso ao lado norte dava direito a visita ao Museu del Oro, cujo acervo traz artigos e artefatos feitos pelos povos pré-colombianos, porém não há ali nenhuma peça de ouro. Perguntei ao guia onde estavam as peças de ouro que foram encontradas e ele me respondeu que estão na ilha mesmo, só que muito bem escondidas e protegidas por pessoas da comunidade. Será???
Saindo do museu iniciamos a caminhada rumo a um lugar sagrado onde encontra-se a Pedra do Puma, a Mesa Ritual e o Labirinto Chinkana, passando por uma prainha linda de águas cristalinas. O caminho é tranquilo apesar de ser uma subida, mas se quiser acompanhar as explicações do guia tem que ir num ritmo meio acelerado.
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Praia em Challapampa |
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Mesa Ritual |
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Lugar de rituais |
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Lado norte da Isla del Sol |
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Mesa ritual e Pedra do Puma ao fundo |
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Pedra do Puma |
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Labirinto Chinkana |
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Labirinto Chinkana |
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Labirinto Chinkana |
Ao final do passeio um grupo iniciou a trilha para o lado sul e o outro retornou ao cais.
Esperei todos irem embora e fiquei algum tempo a sós desfrutando daquele lugar tão especial. Comecei a caminhada somente às 13:00 depois de comer um sanduíche que eu havia comprado no cais e uma banana. A trilha é bem demarcada e não há como se perder. As paisagens que vão surgindo, conforme vamos avançando, não tem como descrever, só vendo mesmo. Parei muitas vezes, não por causa do cansaço, mas para deixar que o silêncio e a beleza do lugar tomassem conta de mim. Que lugar maravilhoso! Na minha opinião visitar a Isla del Sol e não fazer essa caminhada é disperdiçar 50% do passeio.
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Início da trilha para o lado sul |
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Trilha |
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Vista do lago Titicaca |
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Outra paisagem |
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Challapampa vista da trilha |
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Na metade da trilha |
Acho que a cobrança de pedágio ao longo da trilha varia conforme a sorte da pessoa. Li alguns relatos que falam de três, quatro pedágios. Só me cobraram a entrada no lado norte e na metade do caminho, a entrada para o lado sul. Recebi um comprovante em cada um desses lugares e tive que apresentar no final da trilha, um pouco antes de chegar a Yumani.
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Chegando a Yumani |
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Yumani - lado sul da Isla del Sol |
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Quarto no Hostal Casa de La Luna |
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Banheiro |
O lado sul tem várias pousadas. As mais caras são as que ficam mais próximas do final da trilha, com terraços de onde se pode ver o por-do-sol.
Caminhei um pouco mais e encontrei o Hostal Casa de La Luna. A pousada tem apenas 3 quartos e tem um restaurante que serve comidas simples e um ótimo café da manhã com suco de laranja feito na hora (uma raridade na Bolívia).
Fiquei no quarto que fica ao lado de um jardim cheio de flores.
Sem dúvida a melhor hospedagem de toda a viagem. Um quarto com dois ambientes, banheiro grande, tudo novinho, vista para o lago Titicaca por Bs 80.
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