sábado, 27 de setembro de 2014

Sucre

Chegamos em Sucre lá pelas 3 da matina e o motorista parou na praça central. O carioca se indignou:”_ ...mas eu achei que tinha uma rodoviária em Sucre!”
Eu: “_E tem! Só que fica bem longe do centro e para a nossa sorte o motorista vai deixar a gente descer aqui.”
Eu tinha uma reserva no Hostal La Escondida que fica a dois quarteirões da praça e convidei o carioca para ir até lá, já que estava tão assustado e ainda ia ter que procurar um lugar para ficar àquela hora da madrugada. Ele preferiu ficar ali na praça e eu segui meu rumo.
O recepcionista do hostal disse que o check-in só poderia ser feito a partir das 7:00 e se eu quisesse ocupar o quarto antes disso teria que pagar mais meia diária. Decidi esperar até amanhecer e ele me deixou esperar em uma área no primeiro andar onde havia um sofá. Me deitei no sofá e apaguei. Às 6:00 o recepcionista veio me acordar dizendo que eu poderia ir para o meu quarto.
Acordei lá pelas 10:30 e fui caminhar pela cidade. O mercado municipal fica bem em frente ao hostal, foi só atravessar a rua e entrar nesse espaço que ocupa um quarteirão inteiro com uma miscelânea de coisas.

Mercado de Sucre Bolívia
Mercado de Sucre

Mercado de Sucre Bolívia
Mercado de Sucre

Mercado de Sucre Bolívia
Mercado de Sucre

Mercado de Sucre Bolívia
Mercado de Sucre


Sucre é a capital constitucional da Bolívia e foi declarada patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Muito limpa e tranquila, nem parece uma capital. Não tem a agitação e o trânsito desordenado de La Paz. Em uma curta caminhada é possível ver várias igrejas e prédios históricos, quase todos brancos.

Sucre Bolívia
Sucre

Prefeitua de Sucre Bolívia
Prefeitura de Sucre

Plaza 25 de Mayo Sucre Bolívia
Plaza 25 de Mayo


Tem um centro de informações turísticas perto da Plaza 25 de Mayo na Calle Audiência, lá peguei algumas dicas de passeios. Quase ao lado tem uma associação de artesãos, a Inca Pallay, que reúne diversos trabalhos de tecelões dos grupos étnicos  Jalq’a e Yampara. No pequeno espaço é possível aprender um pouco sobre a forma rudimentar, e ao mesmo tempo rica em imaginação, como são realizados esses trabalhos. A associação visa conservar a identidade cultural e ajudar os povos indígenas que vivem nas áreas rurais em situação de pobreza.
Depois do almoço peguei um ônibus(linha 4) ao lado do mercado para ir até o Castillo de La Glorieta, que fica a 5Km do centro de Sucre.

Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Castillo de La Glorieta

Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Castillo de La Glorieta

Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Castillo de La Glorieta

Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Castillo de La Glorieta

Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Interior do castelo



Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Jardim do castelo

Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Castillo de La Glorieta




Castillo de La Glorieta Sucre Bolívia
Dom Francisco de Argandoña
O castelo foi construído por Dom Francisco de Argandoña e sua esposa Clotilde Urioste, representantes da aristocracia de Sucre. O casal não podia ter filhos e adotaram muitas crianças órfãs. Por esse trabalho filantrópico e pelo grande poder econômico, eles receberam do Papa Leão XIII, o título de príncipes de La Glorieta.
Atualmente o castelo não tem mais o glamour do passado. Os diversos cômodos estão vazios, não há móveis e os objetos de valor há muito tempo foram saqueados. O enorme jardim está abandonado e com algumas partes queimadas. Apesar da cobrança de Bs 20, o lugar está mal conservado. Talvez por isso seja mal-assombrado, certamente os Argandoña ficariam  tristes ao ver sua casa tão decadente.

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