A guia do tour para o Chacaltaya passou no hostel no horário combinado, mas tivemos que ir a pé até a Calle Sagarnaga onde fica a Maya Tours para pegar a van. Passamos em um hostel e dois rapazes embarcaram. O trânsito estava complicado e os rapazes disseram: “_Isso tá pior que a Marginal Pinheiros!”. Logo vi que eram paulistas. Comecei a conversar com os rapazes e foi só falar que até aquele momento eu não havia encontrado nenhum brasileiro, subiram duas mineiras e logo em seguida um gaúcho. Aí tava tudo em casa.
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Teleférico de La Paz |
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Vista de La Paz |
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Caminho para o Chacaltaya |
A saída de La Paz foi tranquila, mas ao chegar perto da montanha, o motorista se perdeu. Rodou, rodou e não conseguia achar o caminho. Uma hora depois tomou o rumo certo. O caminho para o Chacaltaya revela paisagens lindas, mas a estradinha de terra é bastante assustadora, pois dá a impressão de que vamos despencar no abismo a qualquer momento.
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Paisagem a caminho do Chacaltaya |
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A neve começa a aparecer |
No meio do caminho a guia cobrou os Bs 30 da entrada no Chacaltaya e no Valle de La Luna. O meu ingresso já estava incluso no valor do tour. Começou a nevar e faltando pouco para chegar a estação de esqui, nos deparamos com uma van que chegou antes e ficou atolada no meio da estrada.
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Van atolada |
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Pose na neve |
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Lá está a estação de esqui |
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Tentando chegar a estação de esqui |
Sem possibilidade de seguir, todos desceram e começaram a tirar fotos ali mesmo. Apesar da pouca visibilidade, dava pra ver as casinhas da estação de esqui não muito longe dali. Decidimos ir andando até lá e quando a guia viu que estávamos nos afastando da van, saiu correndo feito uma louca atrás de nós. Quase enfartando, ela disse que deveríamos retornar porque não daria tempo de ir até o topo da montanha. Eu argumentei que não tínhamos culpa do motorista ter se perdido e ter atrasado o passeio. Ela, então, disse que a neve estava aumentando e que por uma questão de segurança deveríamos retornar imediatamente. Ficamos decepcionados por não chegar até a estação de esqui e furiosos por terem nos cobrado a entrada de um lugar que não seria visitado. Em protesto,os brasileiros tiraram a roupa no meio da neve. Vou publicar a foto sem a autorização das pessoas. Se alguém se sentir lesado, por favor, me avise que eu retiro.
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Clima de praia |
O grupo seguiu para o Valle de La Luna e eu preferi ficar em La Paz a continuar nesse passeio fatídico. Fica aqui o alerta: NÃO contrate a Maya Tours, é a maior fria!
Aproveitei a tarde para comprar uns presentinhos e visitar o Museu da Coca na Calle de Las Brujas.
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Entrada do Museu da Coca |
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Museu da Coca |
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Cerveja de coca |
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Calle de las Brujas |
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Comércio na Calle de las Brujas |
O museu é bem interessante, mas o espaço é pequeno e um pouco confuso. Em alguns momentos há um congestionamento de pessoas no mesmo lugar e haja paciência para esperar. Na parte de cima do museu há um pequeno café onde são servidos alguns produtos a base de coca, bolos, licores, chá. Eu experimentei a cerveja de coca que me agradou bastante.
O ônibus para Uyuni partiria às 21:00 do escritório da Todo Turismo. Foi bom ter comprado a passagem com antecedência, Conheci um casal de americanos que deixou para comprar no dia e não tinha mais lugar.
Peguei um taxi e cheguei lá pelas 20:30 na frente do prédio onde fica o escritório da Todo Turismo. As luzes estavam apagadas e não havia ninguém esperando. O taxista foi muito legal, disse que não ia me deixar ali sozinha e que esperaria até aparecer alguém. Não demorou muito as luzes acenderam e veio um senhor abrir a porta. Me despedi do taxista agradecendo a gentileza e tratei logo de ir ao escritório que ficava no terceiro andar. Chegando lá já tinha um monte de gente esperando, acho que chegaram ali antes de anoitecer.
O ônibus saiu depois das 21:30. Serviram a janta e depois só restava dormir. Ao final da viagem, a estrada é tão horrível que não dava mais para dormir.
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